Tu, que queres?



Eu quero deixar de fumar, mas apetece-me um cigarro.
Eu quero emagrecer, mas apetece-me feijoada.
Eu quero ter boas notas, mas apetece-me ir à praia.
Eu quero ser promovido, mas apetece-me ir mais cedo para casa.
Eu quero uma relação amorosa, mas apetece-me dar umas voltinhas.
Eu quero ter um corpo ginasticado, mas apetece-me sofá e tv.

O QUE EU QUERO -  O que me fará feliz.
O QUE ME APETECE - Compensação imediata por não ter ainda o que eu quero.

Alimentar o ego com o que lhe apetece, o que lhe traz satisfação instantânea, não é um pecado capital.
É, ou poderá ser, boicotar a tua felicidade, se os pequenos caprichos a que te entregas vão cabalmente contra aquilo que tu queres.
Julgamo-nos por vezes assustadoramente egoístas, quando na realidade nem estamos a jogar na nossa equipa; estamos sim, longe de servir o nosso bem.
Quando os prazeres a que cedes achando que são aquilo que tu queres, te oferecem uma satisfação momentânea, que se dissolve depressa demais, e depressa demais já precisas de outra coisa (ou outra dose do mesmo) que te faça sentir bem... Isso é uma compensação, e não a tua vontade. O que tu realmente queres, não é um bem estar passageiro. Nem tão pouco te enche de culpas, passado o instante de prazer. O que tu realmente queres preenche-te de vida.
Aprende a escutar-te. Descobre o que tu queres. Ama-te. Respeita-te. Deseja o teu bem. Quer mesmo o teu bem.
Domestica a impaciência, a ansiedade. Vive o hoje, e vive-o para ti. Ensina-te que terás tudo o que mereces, e que tudo chega a ti no momento exacto. Investe empenhadamente no que tu queres, e confia que o receberás, quando estiveres preparado para receber.
Porque quando tu queres, quando tu realmente queres, não há impossíveis. Não há inalcançáveis. Seja qual for o tamanho do desafio, nada nem ninguém trava a tua vontade. Nem tu mesmo.




Sem comentários:

Enviar um comentário